2019 | Vingadores Ultimato, Coringa e Scorsese, porque este ano entrou para a história

2019 | Vingadores Ultimato, Coringa e Scorsese, porque este ano entrou para a história

17/11/2019 Off Por Surya Bueno
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Este ano de 2019 é um “marco” para o história do cinema. Arrisco até dizer que a partir de 2020 o cinema terá que ser reinventado, ou melhor, aprimorado.

Desde a década de 70/80 não lembro dos filmes terem tanto retorno na mídia e na indústria do cinema em geral em termos criativos. Tanto no cinema, TV e agora para a telinha com o stream/ondemand.

Partindo de um princípio bem simples. Quantas franquias de sucesso encerraram ou retornam em 2019 para encerrar o seu legado?

Na TV

Game of Thrones foi um fenômeno que estreou em 2011. Com uma história que NA ÉPOCA chamou pouca atenção aos poucos foi ganhando público em meio a um roteiro forte e personagens carismáticos trazendo audiência e alcançando fácil 32,8 milhões de views na temporada dos episódios, sem contar os downloads “alternativos”. Não foi a toa que foi necessário esquemas de guerra para manter o segredo da história nos últimos capítulos.  O último capítulo não agradou infelizmente, porém independente disso essa série fez história além do copo de Starbucks na mesa.

Supernatural estreou em 2005 e este ano foi anunciado o final na sua 15ª temporada. A série não terminará em 2019, mas em 18 de Maio de 2020, mas o final da história dos Winchester foi anunciado este ano, para tristeza dos fãs mais fiéis. Infelizmente a série vinha se arrastando nos últimos anos a a audiência era um reflexo disso, diminuindo a cada ano.

The Big Bang Theory é considerado um fenômeno do canal Warner. Com uma audiência estratosférica deixou um legado desde a sua estreia em 2007 e encerrou a temporada com uma audiência de média 18 milhões. Tem um spin off Jovem Sheldon de 2017 com o jovem personagem,  que tem o desafio de manter uma ótima audiência.

No cinema

A aquisição da FOX pela Disney e a “treta” com a Sony. O ano de 2020 é da Disney? A quem discorde que filmes de super-heróis não é cinema. Martin Scorsese levantou a bandeira sobre o cinema pipoca e cinema arte e pois em cheque se “este tipo de filme” é um desafio para a indústria ou uma fábrica de dinheiro/bilheteria fácil. Agora fica a dúvida o quanto ele está certo ou não.

Coringa o sucesso

Quando foi anunciado o início da produção de Joker muitos torceram o nariz e afirmaram o quanto esse filme era desnecessário, já que a Warner na época amargurava “fracassos” (com muitas aspas) de bilheterias envolvendo polêmicas como Batman versus Superman, Liga da Justiça e Esquadrão Suicida

Questionava-se: Qual a necessidade de contar uma história do maior vilão da DC? E ainda por cima um filme com censura e com uma história inédita?

Eis que nasceu um filme de super herói, com censura +18, com um orçamento minúsculo e que tornou-se o filme mais rentável na categoria.

Vale acrescentar que rentável não é o mesmo que bilheteria. Rentável é a diferença entre o valor que foi investido na criação e o que se teve de retorno em bilheteria.

O filme tem uma profundidade desde a criação, roteiro e a fantástica interpretação de Joaquim Phoenix e é um fortíssimo candidato ao Oscar. 

Para saber o que achei do filme, clique aqui.

Agora as câmeras mudaram o foco, será que teremos mais filmes noir de super-heróis?

Hollywood tem uma tendência em repetir fórmulas de sucesso. Só o futuro dirá.

O futuro do MCU

Com o final de Vingadores: Ultimato é incerto se os próximos filmes alcançarão o mesmo sucesso.

Para 2020 temos duas produções garantidas, o filme solo da Viúva Negra (há quem questione se realmente é necessário) e a série Falcão e o Soldado Invernal para o Disney + e Os Eternos.

Sebastian Stan / Bucky durante as filmagens da série

Entre os novos o único que os fãs tem uma vaga ideia na história é a série do Disney + que além de ter Anthony Mackie e Sebastian Stan como os personagens Sam Wilson / Falcão e Bucky Barnes/Soldado Invernal/ Lobo Branco termos de volta Daniel Brühl com Zemo e Emily VanCamp como Sharon Carter.

O que sabemos até agora é que a série se passará depois dos eventos ocorridos do último filme e que Sam Wilson terá que lidar com a responsabilidade de assumir o manto ou melhor o escudo do Capitão América e tendo como aliado Bucky e Sharon.

O que especula-se é que parte da “treta” deixada por Zemo em Guerra Civil terá que ser resolvida ao longo dos 6 episódios.

Há quem diga que Chris Evans fará uma breve participação de flashback ou dando conselhos a Sam. 

Outros dizem que algum personagem apresentado no filme solo da Viúva Negra terá ligação direta com a série, pois os produtores afirmam que as séries farão parte do mesmo universo do cinema.

Nem tudo é MCU

O crossover ocupará episódios das cinco séries do Arrowverse, com Supergirl dando o pontapé inicial do evento no dia 8 de dezembro. Batwoman, The Flash, Legends of Tomorrow e Arrow continuarão a trama, com o seriado do Arqueiro Verde servindo como conclusão para a crise no dia 14 de janeiro de 2020.

Crise nas Infinitas Terras será divido em dois blocos: o primeiro será exibido nos dias 8, 9 e 10 de dezembro; o segundo acontecerá em 14 de janeiro de 2020, com dois episódios do especial acontecendo em sequência. No Brasil, a Warner Channel já confirmou que transmitirá Crise nas Infinitas Terras, mas ainda não oficializou as datas da transmissão.

O canal CW promete que esse será o maior crossover da história.

Em contra partida alguns retornos foram bem-vindos mas não tão bem planejados.

A franquia Exterminador do Futuro marcou história pela originalidade e por criar um novo gênero no cinema nos anos 80. A volta de Linda Hamilton como Sarah Connor fez os fãs delirarem de alegria, mas infelizmente nem a ótima participação da atriz e a volta de James Cameron (que pouco fez), salvou o legado dos Connor´s. Além de um início catastrófico. Pelo visto é o fim.

Outra saga que chega ao fim este ano é Star Wars. O Despertar da Força foi recebido com otimismo pelos fiéis fãs da saga. Na teve as séries animadas e o universo estendido nunca perderam força, mas Guerra nas Estrelas precisava voltar as origens na telona e em 2015 Rey e cia, não emplacaram em carisma e Rian Johnson em 2017 jogou uma pá de cal com O Último Jedi não somente dividindo a opinião dos fãs mas encerrando qualquer esperança de um bom final com o Ascensão Skywalker.

Até o momento da publicação dessa matéria não assistimos ao novo filme que retorna as mãos de J.J. Abrams.

O que sabemos até o momento é que a história é bem ruim e que George Lucas foi chamado com urgência para salvar a história que ainda está em fase de produção além é claro a volta do grande vilão Palpatine/Imperador para tentar “salvar” a história.

Em contra partida a série Mandalorian que estreou essa semana no canal stream exclusivo Disney + conseguiu o que os filmes da franquia não alcançaram, uma excelente aceitação dos fãs. Confira vídeos abaixo.

Pedro Pascal é o protagonista e sem querer ele deixou escapar em uma entrevista que o nome de seu personagem é Din Jarin. 

O elenco conta com Pedro Pascal, Werner Herzog, Gina Carano, Carl Weathers, Nick Nolte e Giancarlo Esposito. Jon Favreau produz e escreve o projeto, com direção de Filoni (Star Wars Rebels), Taika Waititi (Thor: Ragnarok) e outros. The Mandalorian terá oito episódios.

Especula-se que a ideia é colocar no ar todos os episódios de The Mandalorian até a semana de estreia Ascensão Skywalker.

Como o roteiro do último filmes da saga dos Skywalkers é um segredo não sabemos se The Mandalorian tem alguma ligação direta com o filme ou é uma estratégia em acender o hype dos fãs desgostosos. Só o futuro dirá.

Teremos também a série de Obi-Wan que está em produção.

Vale lembrar, a mudança do visual do Sonic, a excelência gráfica do Rei Leão, o fracasso de Fênix Negra, a boa aceitação de Shazam, as animações sempre em alta, e a volta em grande estilo de Keanu Reeves em John Wick.

Para o futuro veremos Avatar versus Matrix? Dois monstros que mudaram a história do cinema?