O Doutrinador – A Série estreia neste domingo do Space
30/08/2019NESTE DOMINGO, NÃO PERCA NO SPACE A ESTREIA
DE O DOUTRINADOR – A SÉRIE
O roteiro da versão para TV traz novo foco a personagens
e trama, que complementam o longa-metragem lançado em 2018
Neste domingo, 1º de setembro, às 21h, estreia no canal Space O Doutrinador – A Série, com novos desdobramentos da história sobre o anti-herói brasileiro mais temido pelos políticos e empresários corruptos. O Doutrinador é uma série de ação com três eixos principais de dramaturgia: o thriller político, a ação investigativa e o drama pessoal das personagens – baseada na HQ brasileira homônima, criada por Luciano Cunha. Logo após a estreia, o Space reprisará o primeiro episódio, às 22h.
Miguel Montessanti, agente de elite da polícia, abalado pela morte de sua filha e atônito pela falta de atenção do sistema público de saúde, que levou a garota a morrer. Ele buscará os responsáveis pelos fatos, custe o que custar: a corrupção tornou-se o seu maior inimigo.
Nós conferimos o filme em 2018 e foi um enorme sucesso no cinema. Clique aqui para ler.
O Doutrinador – A Série é um conteúdo original do Space, em coprodução com a Paris Entretenimento. Na TV, a trama terá desdobramentos mais aprofundados e novos rumos da trama, em sete episódios com 45 minutos de duração cada, cujas datas de estreia no Space serão:
01/09: Episódio 1 (Operação Linfoma)
08/09: Episódio 2 (A cara da renovação)
15/09: Episódio 3 (Gibi raro)
22/09: Episódio 4 (Herói sem máscara)
29/09: Episódio 5 (Todo mundo tem um preço)
06/10: Episódio 6 (Ainda há esperança)
13/10: Episódio 7 (Nada nessa história é padrão)
*Reprises às segundas, terças, quartas e sábados*
Contexto político
O contexto político é fundamental para a história de O Doutrinador – A Série. Praticamente todas as esferas de poder – desde os municípios até o Governo Federal – estão tomadas por quadrilhas de criminosos que usam do posicionamento político para desvios de recursos públicos e crimes de todas as espécies. Da saúde à moradia, da educação à segurança, a democracia foi tomada de assalto pela pior espécie de ser-humano e o povo já pagou caro demais por isso. Acompanhamos os bastidores de um Estado à beira da ruína institucional, e que causou uma pandemia de injustiça, violência e indignação sem precedentes. O Doutrinador – A Série nasce dessa mistura explosiva, não apenas como a vingança de um indivíduo, mas sobretudo como a catarse de um povo. O retrato aumentado de uma realidade distópica, no limite da liberdade do gênero de super-heróis.
Ação investigativa
Em O Doutrinador – A Série, o lado investigativo é altamente explorado. Como nosso herói, Miguel Montessanti, é um agente de elite do Comando de Operações Especiais da Polícia Federal, especializado em missões de campo no mar, na terra e no ar, ele usa o aparato do C.O.E. para não só investigar as redes de corrupção, como para cobrir seus rastros quando ele mesmo é investigado. Além disso, as consequências investigativas na mídia e no ativismo digital temperam ainda mais a dinâmica da série.
Dramas pessoais
O aspecto íntimo das personagens é diretamente ligado às consequências da corrupção na sociedade. O trauma pessoal de Miguel se relaciona diretamente com a corrupção e descaso na saúde pública. Os agentes do COE sofrem com um judiciário corrupto que influencia seus trabalhos. Assim, o nervo de todos está à flor da pele, ainda mais quando os maiores representantes da mídia agem em conluio com os políticos, de modo a proteger suas reais intenções. A hipocrisia é asquerosa. A indignação é plena. As instituições pararam de funcionar. Em todo caso, pelo país, um aroma de novidade a partir das ações do Doutrinador está no ar. Cada personagem confrontado com os dilemas morais expostos pelo vigilante, trava uma batalha cruel com seus monstros internos. Seus valores são constantemente testados e a radicalidade das ações do vigilante tornam ainda mais intensas os julgamentos morais. Enquanto o Doutrinador toma uma atitude não convencional para fazer o que muitos apenas sonham, os corruptos estão pela primeira vez correndo um risco verdadeiro – há um novo jogador, letal, na área. Todos aqueles que entrarem no caminho do Doutrinador mudarão suas vidas para sempre. Agora, para o bem ou para o mal? Suas ações seriam o antídoto para a injustiça ou a maldição?
Ficha Técnica:
Direção Geral: Gustavo Bonafé
Roteiro: Mirna Nogueira, LG Bayão, Guilherme Siman, Rodrigo Lages, Gabriel Wainer, Luciano Cunha e Denis Nielsen.
Produção: Sandi Adamiu, Bruno Wainer, Marcio Fraccaroli
Produção Executiva: Renata Rezende
Direção de Fotografia: Rodrigo Carvalho
Produtora de elenco: Renata Kalman
Diretor de Arte: Marghe Pennacchi
Figurinista: Flavia Lhacer
Montador: Federico Brioni
Uma Coprodução Canal Space e Paris Entretenimento
Elenco
Kiko Pissolato (Miguel)
Samuel de Assis (Edu)
Tainá Medina (Nina)
Marília Gabriela (Ministra Marta Regina)
Eduardo Moscovis (Sandro Correa)
Helena Ranaldi (Julia Machado)
Natália Lage (Isabela)
Natallia Rodrigues (Penélope)
Tuca Andrada (Delegado Siqueira)
Gustavo Vaz (Anterinho)
Carlos Betão (Antero Gomes)
Ricardo Dantas (Dantão)
Nicolas Trevijano (Diogo)
Eucir de Souza (Dep. Djalma Dias)
Eduardo Chagas (Oliveira)
Lucy Ramos (Marina Sales)
ENTREVISTAS:
Gustavo Bonafé | Diretor Geral
Como foi pensada a ideia de, ao mesmo tempo, filmar longa-metragem e série?
Quando eu ingressei no projeto já existia essa ideia, de aproveitar o produto da primeira temporada tanto pra televisão como para o cinema. Com relação a roteiro e plano de filmagem, fizemos um trabalho integrado entre os dois produtos. O filme é uma espécie de redução da série. Quase todo o material do filme está na série, mas a série possui uma história mais abrangente, os personagens e seus enredos são mais bem desenvolvidos nela.
Como foram divididas as situações e tramas pelo filme e série à época da filmagem? Você dividiu o set, as diárias, ou tudo foi decidido na montagem?
O set e as diárias foram juntos, já tínhamos um roteiro definido do que seria o longa. Mas ainda assim alteramos algumas coisas na montagem, cenas da série que não estariam no longa a princípio, acabaram entrando, outras saindo e até filmamos cenas extras pro filme, o que foi interessante porque o destino de alguns personagens acaba sendo diferente de um produto para o outro.
O que o público pode esperar em termos de novidades sobre a trama e os personagens?
O fato de a trama ser mais longa e mais complexa na série, faz com que os personagens sejam mais desenvolvidos. Existem personagens que no filme são quase figurantes e que na série ganham peso e importância que não tinham antes. O público pode esperar ver muito mais não só do Miguel e da Nina, mas dos outros personagens também, assim como se envolver mais com uma trama mais densa.
Qual a oportunidade que o formato da série traz para que sejam abordados os temas que O Doutrinador explora?
Às vezes assistimos um filme e sentimos falta de saber mais, de conhecer mais os personagens, entender melhor seus motivos e suas dores, a série com certeza aborda tudo isso de forma mais abrangente. Toda a trama também, que gira em torno da corrupção se faz mais complexa e interessante neste formato. Até mesmo as cenas de ação em alguns casos são maiores, tem mais tempo de montagem na série.
Kiko Pissolato | Miguel – O Doutrinador
Kiko, você foi o primeiro herói dos quadrinhos brasileiros no cinema – e agora na série derivada. Qual a importância desta amplitude que o personagem vai ganhar em termos de audiência?
O filme veio carregado de ineditismos e de uma responsabilidade de abrir um segmento novo no cenário cinematográfico nacional e na cultura POP brasileira. O fato de termos a série após a o filme, e tudo o que ele provocou em termos de repercussão, aumenta ainda mais a força desse personagem que representa muito para o cinema de gênero no país e para os quadrinhos nacionais. é um passo muito importante que foi dado com o filme e agora será fixado com a série.
Você teve uma aproximação maior com os fãs de cinema e quadrinhos após o lançamento do filme?
De fato, me aproximei muito dessas pessoas que como eu, se identificam como um Nerd. Com certeza as pessoas que já consumiam filmes de heróis, de ação e a cultura pop em geral, viram o filme e a maioria absoluta curtiu. Fui convidado a ir em grandes e pequenos eventos de quadrinhos, cinema e cultura pop pelo Brasil e pude sentir a grandeza e o alcance desse trabalho. Estamos de fato abrindo muitas portas com esse trabalho.
As falhas que o personagem apresenta em sua conduta o fizeram ser descrito como “anti-herói”. Passados meses após a estreia nos cinemas, eleições e a situação política atual do país, você concorda ou discorda da descrição?
Nenhum crime é mais grave que atentar contra a vida de outra pessoa. O Miguel é um assassino, e ponto. Isso faz dele um anti-herói e não há discussões sobre isso. Mas os políticos que roubam também tiram a vida de milhões. Então também são culpados. O ponto é que não se pode fazer justiça com as próprias mãos. As pessoas chamam o Doutrinador de herói pois sentem-se de alguma maneira vingadas por 500 anos de maus tratos nesse país maravilhoso em que vivemos. Somos reféns da classe mandatária desse país desde sempre. A questão que mais provoca a discussão é o fato desses vilões existirem. Enquanto os vingadores matam ETs, tudo bem. Mas e se amanhã ETs vierem a Terra? Vingadores passa a ser um filme fascista? É sempre bom se questionar e questionar as obras. Esse é o papel da arte. Propor discussões e possibilidades que não seriam possíveis na vida real.
As sequências que você gravou para a série são dignas de um super-herói. Quais são os seus heróis preferidos na ficção?
Rocky Balboa, Forrest Gump, John Snow, Pantera Negra, Batman, Wolverine, Homem de Ferro entre tantos. E o Justiceiro, é claro.
Silvia Fu Elias | Diretora Sênior DE Conteúdo LATAM – SPACE
O que o público pode esperar da série? Há novas tramas? Personagens?
O público pode esperar a melhor série de ação já feita no Brasil, com a narrativa completa e personagens inéditos. O Dantão, jornalista que larga a mídia tradicional que trabalhava e se torna um investigador independente reportando através das mídias sociais, é o maior exemplo dessa mudança.
Como a Turner enxerga um personagem multiplataforma que entra na grade no Space?
O mundo é multiplataforma e encontrar um personagem já estabelecido no impresso e no digital é um luxo. O Space é um canal de ação e aventura, nos pareceu muito natural a escolha desse personagem para inaugurar a produção de gênero no canal.
Quais as novidades em séries brasileiras que o Space terá em sua grade até 2020?
O Space está com um pipeline grande de produções em diferentes fazeres. Estamos estreando O DOUTRINADOR; finalizando IRMÃOS FREITAS (estreia outubro 2019) e na montagem de UM DIA QUALQUER (estreia 2020). Além de estarmos constantemente analisando novos projetos