Crítica | Quebra-Nozes e os quatro-reinos
01/11/2018[widget id=”yuzo_widget-4″]
Já estamos em novembro, e nada mais apropriado nos prepararmos para a chegada do Natal.
Foi-se a época que as crianças aguardavam a estreia dos filmes uma semana antes da data, – agora os estúdios aquecem os motores com mais de um mês de antecedência com filmes exuberantes em vermelho e dourado.
E é nesse clima que estreia essa nova versão do Quebra-Nozes, um remake da ópera clássica de 1892 de Tchaikovsky.
Para os saudosistas a única coisa em comum com o clássico são os personagens e a trilha sonora. Para os jovens uma nova história cheia de fantasia e cor.
Clara (Mackenzie Foy), jovem esperta e independente, perde a única chave mágica capaz de abrir um presente de valor incalculável dado por seu padrinho (Morgan Freeman). Safa na solução de problemas, ela decide então iniciar uma jornada de resgate que a leva pelo Reino dos Doces, o Reino das Neves, o Reino das Flores e o sinistro Quarto Reino.
É claro que a trilha sonora encanta pela beleza, afinal estamos falando de um clássico, os diretores Lasse Hallström e Joe Johnston usaram e abusaram das referências, incluindo cenas maravilhosas de ballet com a trilha original.
O figurino é um show a parte e com certeza encantará as crianças que adorarão vestir-se de soldadinho.
Ficou claro desde o início que o filme é direcionado aos pequenos com a mesma doçura dos filmes que marcaram época. Aproveite essa viagem e use a imaginação para voltar a ser criança nesse filme de fantasia, sem pretensão de grandes reviravoltas e histórias complicadas nesse clássico baseado na versão de Alexandre Dumas e de E. T. A. Hoffmann mas não com a mesma novidade do clássico.