Halloween (2018) | Jamie Lee Curtis rouba a cena
18/10/2018[widget id=”yuzo_widget-4″]
Por Marcos Pool
Quatro décadas depois de ter feito suas vítimas no Halloween, Michael Myers está de volta.
E ele não volta apenas no filme estrelado por Jamie Lee Curtis. Michael volta a ser o mesmo personagem do primeiro filme que não tinha super poderes como em suas continuações.
Este longa é uma sequência do primeiro filme de 1978, intitulado A Noite do Terror. Em 1981 ganhou uma sequência direta ainda com Jamie Lee Curtis reprisando o papel de Laurie Strode.
Em suas continuações, Michael ganharia histórias para dar suporte a sua criação, com motivos que em nada acrescentaram ao personagem e apenas iam tirando todo o suspense do mesmo.
Felizmente Halloween tem um retorno triunfante e joga tudo no lixo deixando apenas o primeiro de 1978 como a história original.
Tudo do que é feito os filmes slash está na tela. As mortes sem terem uma explicação para que as pessoas morram, um vilão que mata por matar e sangue na tela.
Não é igual ao que se vê atualmente em outros filmes slash com tanto sangue, mesmo assim, as bocas viradas, cabeças sendo esmagadas, estão ali.
Jamie Lee Curtis continua a vontade em sua personagem que a marcou no cinema. Curiosamente, Halloween foi o seu primeiro papel nos cinemas.
Laurie agora mais velha, amarga em viver isolada da sociedade e de sua família. Não possui amigos e seu único objetivo é se preparar para o retorno de Michael Myers.
O longa tem partes de discussão a respeito de psicopatas do passado versus psicopatas atuais. Outras sobre colocar a vítima frente a frente de seu algoz irá melhorar sua vida.
São questões que aparentam uma ridicularidade, mas que é a realidade nos dias de hoje.
Halloween não aborda apenas a morte. Tem questões como todo filme de terror que procura por discussões sociais para realizar sua crítica.
Este filme representa o que há de melhor nos filmes de terror e o que os fãs esperavam desta franquia.
Indico que confira ou reveja ao primeiro Halloween antes de ir ao cinema.
Nota 4,5.