Crítica | Nós já conferimos o Sol da Meia-Noite com Patrick Schwarzenegger e Bella Thorne
08/06/2018[widget id=”yuzo_widget-4″]
Estamos às vésperas do Dia dos Namorados, e é sempre uma boa pedida assistir um romance para aquecer um coração apaixonado.
Dia 14 de junho estreia o Sol da Meia noite, um filme que conta a história de Katie (Bella Thorne), uma garota de 17 anos que vive sua vida inteira trancada dentro de casa, por conta de uma doença rara que não permite que ela entre em contato com a luz do Sol, essa doença chama-se Xeroderma pigmentoso, e no filme é abreviado como XP…
Xeroderma pigmentosum, é uma desordem genética de reparação do DNA/ADN, na qual a capacidade normal do organismo para remover o dano causado pela radiação ultravioleta (UV) é deficiente. Isto pode levar a múltiplos Carcinomas basocelulares, carcinomas espino celulares e mesmo melanomas (três tipos de cânceres), em idade precoce. Em casos severos, é necessário evitar por completo a exposição à luz solar e a outras fontes de radiação ultravioleta.
Ela dorme durante o dia e fica acordada a noite, compondo músicas no violão e olhando o mundo pela janela do seu quarto, e sua única companhia é a amiga Morgan (Quinn Shephard).
Por isso a doce Katie adquire hábitos noturnos onde ela pode se aventurar a sair de casa.
Ela frequenta a estação de trem onde toca para os passageiros. Uma noite, Charlie (Patrick Schwarzenegger) passa pelo local, ouve a música que Katie está tocando e a segue até a plataforma, sem saber que ele era seu grande amor oculto.
O amor dos jovens floresce e o filme se desenvolve de maneira delicada e simples.
É de bastante importância vez ou outra estrear no cinema um filme que tem como público alvo os jovens adolescentes que estão conhecendo o mundo e as suas nuances nem sempre tão coloridas, românticas e felizes.
Lembro de ter assistido “O rapaz na bolha de plástico” com John Travolta, filme feito para a televisão e que tinha como base um roteiro bastante semelhante.
O jovem dançarino dos Embalos de Sábado à Noite interpretava um jovem que tinha um problema imunológico e que com o mínimo contato com o mundo exterior poderia morrer.
Foi impressionante para mim na época ver aqueles aparelhos todos (exagerados para a tecnologia da época), e a lição que esse filme apresentou com o personagem de Travolta (Tod Lubitch).
Talvez hoje essa história de superação não me impressione mais, mas com certeza essa nova geração de jovens se encantem com mais esse lindo romance.
O diretor Scott Speer não quis se aprofundar muito nas questões sociais que a jovem Katie enfrenta, deixando o roteiro enxuto, com texto simples demais em certos momentos, mas sempre com a intenção de não chocar como o comentadíssimo e polêmico Como Eu Era Antes de Você.
Perdeu-se grandes oportunidades de explorar a história de Charlie (Patrick) e o desenvolvimento de sua personalidade na trama. Existe um momento bastante importante logo no começo do filme com uma “talvez” ex-namorada que simplesmente é esquecido no momento seguinte e que poderia acrescentar bastante a trama. Mas que foi esquecido no meio do caminho. (sem spoilers)
O foco foi sobre a origem e as consequências da doença e que o amor puro supera obstáculos, não indo muito além disso.
O jovem Schwarzenegger saiu-se bem em seu papel e esperamos que tenha uma carreira brilhante pela frente.
Já a jovem Bella Thorne ainda divide opiniões e com certeza devo admitir até que se esforçou, mas que infelizmente foi totalmente ofuscada por Quinn Shephard que apesar de ter um papel bem menor deu um show de simpatia.
Para o pai de Katie, Jack (Rob Riggle) sobrou infelizmente o papel de sub coadjuvante com alguns diálogos que vez ou outra estavam fora do contexto, mas que não prejudicou o filme que tem um final supreendente.
Só por curiosidade os personagens têm aproximadamente 17 anos, Patrick está com 25 anos e Travolta na época do clássico estava com 22 anos, e parecia muito mais velho. Como são as coisas não?
Então se você é adolescente, gosta de romances e sonha com o seu príncipe encantado e amores impossíveis esse é o seu filme.
Não vou esperar um estouro como os clássicos adolescentes como, Tudo por Amor, Doce Novembro, Diário de uma Paixão, Meu Primeiro Amor ou a Culpa é das Estrelas, pois o filme não “se arrisca” ficando sempre na zona de conforto, prendendo-se no carisma do personagem Charlie.
É uma boa pedida para arrancar lágrimas de quem ainda acredita no amor.
“Sol da Meia-Noite” estreia nos cinemas brasileiros em 14 de junho, com distribuição da Diamond Films.
Cidades com pré-estreias pagas:
Açailandia (MA), Araguaína (TO), Boa Vista (RR), Bragança Paulista (SP), Brasília (DF), Campinas (SP), Goiânia (GO), Gurupi (TO), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Marabá (PA), Mossoró (RN), Paracatu (MG), Poços de Caldas (MG), Redenção (PA), Resende (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), São José dos Campos (SP), São Paulo (SP), Tucuruí (PA), Uberaba (MG).