Crítica | Círculo de Fogo: A Revolta

Crítica | Círculo de Fogo: A Revolta

22/03/2018 0 Por Surya
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O filme do gênero Mecha não é novidade para quem é fã da categoria. Este padrão monstros versus robôs já é sucesso desde o primeiro Mazinger ainda na década de 70 em mangá.
Mas a história de Kouji Kabuto ganharia muitos universos e fãs como por exemplo Gundan e o conhecidíssimo Neon Genesis Evangelion.
O estilo Mecha provou-se tão legal que ganhou uma versão ocidental sensacional em 2013 com Pacific Rim ou Círculo de Fogo que deixou bem claro ao mundo que o gênero além de excelente, se existe um roteiro bem elaborado pode e deve ser produzido em qualquer parte do planeta.
Os gringos amaram e nós aplaudimos de pé.
Mas agora Guillermo del Toro não está 100% a frente dessa continuação e é perceptível a tentativa de Steven S. DeKnight em manter a qualidade e diversão do antecessor.
Então dentro do que foi proposto esse novo “vamos matar monstros com robôs gigantes” cumpre o que promete e é diversão para quem curte o gênero, claro.
Mas antes de continuar com a nosso crítica foi muito bom nós aqui do Aumanack termos acertado em cheio algumas previsões que ficaram em aberto no filme anterior, sem spoilers claro. Então se você não se lembra ou esqueceu detalhes do primeiro filme aconselhamos assistir novamente para conseguir entender mais profundamente essa continuação.
Não que isso seja algo obrigatório, já que no começo temos uma pequena introdução que fará com que o filme seja compreendido de uma maneira geral, apesar da participação de alguns personagens importantes do filme anterior. Mas o diretor não deixou de lembrar em pequenos diálogos fatos importantes e introdutórios para ajudar.
Mas vamos ao filme.
John Boyega é Jake Pentecost filho de Stacker Pentecost vivido em 2013 npor Idris Elba.
Jake é um rapaz encrenqueiro que vive a sombra do atos heróicos do pai e que devido a alguns erros acaba sendo obrigado a voltar a frente do comando dos jaegers e a um sistema que apesar de estar em “modo padrão” após 10 anos da vitória dos humanos contra os kaijus ainda pensa nos perigos que a volta dos monstros ainda possa acontecer no futuro. O que de fato acontece.
Durante a sua retomada ao comando Jake conhece Amara Namani vivida pela jovem Cailee Spaeny que está muito a vontade em seu papel.
Vale lembrar que Boyega está bastante a vontade nesse personagem e apresenta-se bastante dinâmico apesar de momentos que ainda lembramos de Finn de Guerra nas Estrelas. Mas deixamos claro que com certeza será um problema que será facilmente resolvido assim que ele conseguir novos papéis.
A primeira parte do filme é uma introdução como dissemos antes para quem ainda não conhece a franquia e o plot principal é apresentado logo nesse começo. Depois dessa primeira parte a ação e o combate com os kaijus dão-se início e a trama desenvolve-se assim até o final.
Não vamos entregar mais nada pois essa é uma resenha sem spoilers, mas não posso deixar de acrescentar que apesar de não ter grandes novidades em matéria de entrega de ação e desenvolvimento este filme faz jus ao gênero Mecha cujo objetivo é bem claro, a pequena jornada do herói, o problema apresentando e finalmente o que todos amam o embate robôs e mostros que todos amam.
Emtão compre a sua pipoca e divirta-se com esse jaegers super legais e batalhas bastante elaboradas onde cada elemento e personagem realmente fazem parte da narrativa, cujo único pecado foi descartar alguns personagens que mereciam mais tempo de tela como a nova turma de cadetes e o parceiro de Jake, Nate Lambert vivido pelo ator Scott Eastwood.

No vídeo acima o diretor Steven S. DeKnight comenta as mudanças entre os dois filmes: “Depois do primeiro, a humanidade teve 10 anos para redesenhar os Jaegers e se preparar para outro ataque […] Eu quis preservar o espírito do primeiro filme. A humanidade se unindo contra um inimigo em comum. Não importa o tamanho deles, nós podemos nos unir e vencê-los”, explica DeKnight.

 

 

SPOILER:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No facebook uma turma localizou uma participação especial de um Gundan no filme. Vale lembrar que esse Mecha existe e está exposto em tamanho real no Japão. Além disso a “fábrica” Anaheim Electronics também foi lembrada. Fotos na sequência.

 

 

 

Sequência da aventura assinada por Guillermo del Toro que levou mais de 1 milhão de pessoas aos cinemas brasileiros, Círculo de Fogo: A Revolta” traz John Boyega e Scott Eastwood como protagonistas.

Com direção de Steven S. DeKnight, a produção destaca a história de conflitos entre monstros de destruição em massa e supermáquinas pilotadas por humanos. O rebelde Jake Pentecostes (John Boyega) – um piloto promissor de Jaeger cujo pai deu a vida para garantir a vitória da humanidade contra o monstruoso “Kaiju” – abandona sua formação apenas para tornar-se preso ao submundo do crime. Quando uma ameaça ainda mais imbatível desencadeia pelas cidades, ele tem uma última oportunidade de honrar o legado de seu pai através de sua irmã distante, Mako Mori (Rinko Kikuchi).

A estreia é 22 de março.