Crítica | Chris Carter faz da estreia dessa 11ª temporada de Arquivo-X a mais reveladora de todas
04/01/2018Acabamos de assistir ao 1º episódio da 11ª temporada de Arquivo-X, My Struggle III.
Atenção que esta matéria terá alguns spoilers leves.
Senta que lá vêm história.
Desde 1993 acompanho essa magnífica série. Foram tantos altos e baixos, momentos épicos que fizeram história na TV mundial.
Além é claro dos Agentes Mulder e Scully, muitos outros personagens se tornaram lenda, e fizeram parte dessa que é até hoje considerada uma das melhores séries da TV.
Em meio a tantas idas e vindas, algumas coisas foram deixadas para trás e alguns ganchos não finalizados.
A temporada anterior estreou quase 15 anos depois da série estar “oficialmente” encerrada. Foram poucos capítulos para muitas perguntas e praticamente nenhuma resposta, 6 no total.
Alguns críticos colocaram esta temporada de Arquivo-X como uma das piores do ano. Detalhes a parte, nós fãs estávamos lá, com bandeirinha na mão, apito e dedos cruzados para que fosse um sucesso.
E estamos nós de novo, às 2 da manhã assistindo a mais este capítulo da série mais amada da TV, mesmo com algumas reclamações e mimimi´s resistimos firmes e fortes acompanhando de novo mais uma aventura dos nossos amados agentes.
Se você fez maratona da 10ª temporada com a ideia de termos uma continuação direta do episódio anterior, pode ficar despreocupado, esse capítulo conta uma história totalmente a parte da anterior.
Chris Carter novamente me surpreendeu e ignorou quase que totalmente a 10ª temporada, salvo alguns detalhes pontuais.
Muitos personagens figurinhas carimbadas estão de volta e outros novos deram o ar da graça, Barbara Hershey é Erika Price, uma mulher misteriosa e com certeza vai dar trabalho aos protagonistas. Para quem não se lembra, Barbara era Cora Mills a mãe da rainha Regina em Once Upon a Time, então perceberam o problema.
Há outros antigos personagens que estão de volta, mas não vou revelar o nome por causa dos famosos spoilers.
A trama desse primeiro episódio e muito rápida e confusa a princípio, não tivemos uma conclusão definitiva, tanto para a personagem Scully como para nós. Como não é uma continuação direta do episódio anterior, Chris Carter joga as cartas para cima do telespectador e mais ainda, uma revelação no final e dá uma guinada em toda a mitologia da série, o que me fez correr para o meu guia de episódio e cavar lá no fundo em um dos episódios mais emblemáticos da série, e pegar um determinado episódio da 7ª temporada, e que rendeu alguns fanfics bizarros na época, mas pelo visto não foi esquecido pelo criador da série.
E atenção shippers de carteirinha. Segurem os lenços, lá vem Double C jogar água fria na nossa fantasia. E lá vamos de novo na sofrência, mas tenho que consideram que dessa vez CC me surpreendeu. A não ser que isso seja uma baita mentira. De novo.
Preciso rever esse episódio com calma e com mais atenção, afinal são 3 horas das manhã.