#BGS10 | 10 anos de muita diversão
16/10/2017[widget id=”yuzo_widget-4″]
E mais uma Brasil Game Show terminou. Confira abaixo o que achamos do evento e um vídeo da conferência com o criador da BGS, Marcelo Tavares.
Como todo grande evento, a BGS passou por seus altos e baixos. Em 2015 foi muito criticada por seus problemas com os Youtubers e em 2016, com a falta total de iluminação, stands muito próximos que traziam um aglomerado humano e por consequência laterais totalmente vazias.
Este ano a organização corrigiu muita coisa, ouviu os visitantes com certeza. Retornar para o Expo Center Norte foi o primeiro passo. O local tem o tamanho ideal para um evento deste porte. A outra grande escolha foi sem dúvida os convidados dessa edição.
A Brasil Game Show já faz parte do calendário de gamers do Brasil, afinal é a maior da América Latina, mas mesmo depois de muitos ingressos vendidos, tivemos a presença de Hideo Kojima, Nolan Bushnell (criador do Atari), Ed Boon (Mortal Kombat), entre outros. Foram realmente dias fantásticos!
Os desenvolvedores de Indie Games também trouxeram jogos de tirar o chapéu e mostraram que o Brasil possui criadores de talento. Sua área estava muito bem visível e com espaço para o público conversar e curtirem suas produções.
A área de PC Gaming foi ampliada, com destaque para a Hyper e RAWAR. A RAWAR por sinal trouxe o futuro para a BGS com seu segmento de computadores de alta performance e configurações exclusivas para o evento.
Não são apenas máquinas com lindo visual. Mas que trabalham a favor da necessidade do usuário e até os exigentes gamers de plantão. Infelizmente o stand da empresa era pequeno para tantas novidades e torcemos para que a organização da BGS amplie seu espaço para o próximo ano, pois eles merecem. Fica a dica BGS!
Infelizmente nem tudo é perfeito. O que mais sentimos falta foi justamente o lançamento de novos games.
Muitos jogos já tinham sido lançados para os consoles como Marvel vs Capcom e Injustice 2. Os dois jogos pareciam ter mais destaque durante o evento do que outros esperados pelo público como Ace Combat 7, Gundam Versus, e até mesmo mais máquinas para os gamers conferirem o esperado Assassin´s Creed Origens – que infelizmente tinha um estande isolado -, Dragon Ball, Monster Hunter, etc.
Mesmo os jogos repetidos como Detroit, foram bastante procurados, prova que os bons lançamentos nunca podem faltar nos eventos.
Mas isto não é culpa da organização e sim das produtoras que poderiam apostar um pouco mais na BGS e montarem conferências sobre seus novos lançamentos e não apenas montar Arenas narrativas. Também sentimos falta na área da Evolução dos Vídeo Games, de consoles como o Nintendo. De qualquer modo, ainda existiram surpresas como o de Star Trek.
O espaço para os Arcades e Fliperama estava reduzido, com bons jogos clássicos como Rally X e Space Invaders, mas infinitamente com menos máquinas que nas edições anteriores. Pelo menos outros estandes eram voltados para estes games mais antigos e possuíam jogos como Street Fighter e outros.
No geral todos estavam se divertindo bastante e a participação dos cosplayers também foi um show a parte. Não faltaram Capitão América, Final Fantasy, Resident Evil, Evil Ryu, Robocop e muitos outros que paravam a cada “um passo” (não estou exagerando), para fazerem fotos. Sempre com muita dedicação e diversão, interpretando os personagens preferidos de adultos e crianças.
O número de crianças aumentou, mostrando a confiança que os pais demonstram pela organização da BGS. Com fraldários e ruas mais amplas, as famílias podiam andar e observar o que acontecia. Mesmo assim, ainda falta um local para descanso e até mesmo uma área voltada apenas para os pequenos jogadores. Outra dica para empresas que trabalham com o público infantil criarem este espaço.
Como é de se esperar em um evento desse porte, a quantidade de expositores é bem grande e por isso a necessidade de uma sinalização mais objetiva e de fácil localização para todas as áreas tematizadas como a de PC Gaming, vendas, Indies entre outras. Talvez uma placa marcando o local já ajudaria bastante principalmente em meio a aglomeração e para os pequenos visitantes e seus pais. A organização preocupou-se em distribuir um mapa do local e fazer uma ótima revista sobre o evento, mas uma sinalização de rua é bem útil.
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Mesmo com estes pequenos pontos “negativos”, que de certa forma surgem devido ao grande número de visitantes, estes são facilmente “corrigíveis” para as próximas edições se a organização se mostrar tão competente quanto foi durante todo o evento, ouvindo as reclamações mais graves, arrumando na medida do possível situações de mal comportamento e irregularidades, que é uma coisa rara de ser feita enquanto o evento ainda está recebendo visitantes, pois seria mais ou menos como trocar o pneu com o carro em movimento. E eles foram muito além disso, pois a BGS em sua décima edição mostrou profissionalismo e competência. Estes atributos negativos são apenas situações em que nada tiram o brilho de um dos maiores eventos de games do mundo. E dizer que isto estraga a diversão é ser muito chato.
E que venham mais 10 anos de Brasil Game Show. Até o próximo ano!