Nós já assistimos O Assassino: O Primeiro Alvo, confira a nossa crítica

Nós já assistimos O Assassino: O Primeiro Alvo, confira a nossa crítica

13/09/2017 0 Por Surya
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Com uma carreira relativamente curta iniciando em 2011 com Teen Wolf, segundo o site imdb, Dylan O’Brien rapidamente tornou-se querido pelos fãs e aclamado pela crítica.

Do divertido personagem Stiles Stilinski e o (spoiler) terrível Nogitsune na série,  ele provou por A mais B ser um excelente ator.

E várias vezes ele foi indicado pelo fandon como uma excelente escolha para viver um personagem de ação no cinema, assumindo o papel de James Bond ou Ethan Hunt em Missão Impossível. Bem, exageros a parte, a chance se fez presente com a oportunidade do jovem ator de 26 anos saltar das telinhas para o cinema no papel de Thomas em Maze Runner.

Maze Runner: Correr ou Morrer também é um filme adaptado de um livro e foi um sucesso entre os fãs da saga literária escrita por James Dashner.

E é claro, não demorou par que ele fosse convidado para o papel de Mitch Rapp o (Assassino Americano) ou O Assassino: O Primeiro Alvo (título aqui no Brasil).

Era a chance de Dylan deixar o seu lado “teen” e mergulhar de cabeça em um personagem mais velho.

Foi aí que durante as filmagens da terceira parte de Maze Runner que o ator sofre um acidente grave de carro.

Soubemos que ele ficou bastante ferido, o que atrasou as filmagens não somente de Maze Runner: A Cura Mortal como também de O Assassino.

Em sua primeira aparição pública depois do acidente ele estava com uma enorme barba e aparentemente parecia recuperado.

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Nunca saberemos a extensão da gravidade de seu acidente, mas o profissionalismo de Dylan é visível nesse longa COM CENSURA 16 ANOS. Carregado de cenas de violência e tensão.

Os Estados Unidos encontram-se numa situação particularmente vulnerável e num momento de impasse. O diretor de Operações da CIA, Thomas Stansfield (David Suchet), um veterano da Guerra Fria, sabe que tem de preparar os seus homens para a terrível guerra que se aproxima. O terrorismo islâmico encontra-se em ascensão e precisa ser combatido antes que seja tarde. Stansfield decide então constituir um grupo de agentes clandestinos capazes de trabalhar anonimamaente, sem qualquer ligação ao país e sem existência oficial. Para tal, conta com a ajuda da sua protegida, Irene Kennedy (Sanaa Lathan), e do seu antigo colega, Stan Hurley (Michael Keaton).

Kennedy descobre o homem ideal para a missão no jovem Mitch Rapp. Mitch era um cidadão comum até o momento em que sua noiva foi morta em um atentado terrorista. Duzentas e setenta pessoas morreram  naquele dia, e Rapp sobreviveu por milagre, o que lhe restou foi somente a vingança.

Depois de um ano em meio de treino intenso (no livro foram seis meses)  Rapp dá os primeiros passos em sua missão individualista em aniquilar todas as células terroristas.

É claro que não acontece depois, mas Mitch torna-se um dos mais surpreendentes agentes infiltrados.

Com cenas fortes e cheias de realismo Dylan entrega de bandeja uma interpretação coesa e real de um rapaz traumatizado, triste e totalmente focado em vingança. O que torna esse filme um dos mais impressionantes do gênero. Deixou o veterano Michael Keaton comendo poeira.

Não somente pelo realismo e traumas apresentados pelo personagem que nos faz ter uma empatia crescente por Rapp, mas também pelas reviravoltas no enredo.

Não vou mentir em afirmar que todo o filme de crime+vingança+sucesso segue mais ou menos a mesma fórmula. Mas o que mais fascinou foi a tentativa de sair do mais do mesmo e seguir por caminhos surpreendentes.

O mais interessante é perceber de um certo modo não há visivelmente um lado bom e um lado mal. Tudo gira em torno dos interesses de cada um ou do governo e que a vida continua de uma maneira meio torta de vez em quando ou não. E o personagem Rapp é bem claro e sincero, até demais, naquilo que faz e o que mais deseja, VINGANÇA. E nada mais… E de uma maneira até psicótica consegue seguir em frente, perdendo não somente a sua personalidade e cidadania mas a noção do que é certo e errado. O que ele vê a sua frente é somente vingança.

Não existe o conceito de “limpeza” no longa. O que me fez lembrar em certos momentos como James Bond e Ethan Hunt conseguem cumprir uma missão e saírem tão “limpinhos” e totalmente ilesos.

Mas não pisquem os olhos, as cenas de ação são rápidas demais, não há tempo do telespectador entender exatamente quem é quem e o que exatamente para que lado estão até o final. O que rendeu um bate-papo “tira dúvidas” depois que assistimos o filme.

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Como sempre talvez esses detalhes sejam, como sempre, melhor esclarecidos no livro.

Não que isso  faça de Assassino um filme ruim, mas com certeza cumpriu o objetivo, – deixou bem claro que Dylan com certeza é um dos melhores atores dessa nova geração e que talvez em pouco tempo assuma o papel dos grandes atores dos filmes no gênero, pois ainda apesar dos esforços de “torna-lo mais velho” mesmo com aparência atrás da barba, ele ainda tem um jeito meio Stiles de ser.