Feito na América | Tom Cruise faz um filme bem humorado sobre Seal e o Cartel de Medelín
11/09/2017[widget id=”yuzo_widget-4″]
Já cansado de filmes e seriados com o tema Cartel de Medelín, drogas e histórias reais? Bem, está aí mais um.
Só que desta vez, Tom Cruise aposta em um tom bem mais humorado para retratar a história real de Barry Seal, um piloto que é recrutado pela CIA e acaba ajudando a criar o Cartel de Medelín.
O filme não é bem uma história real, é apenas baseado. Ele possui muitas cenas que beiram ao ridículo, como o próprio Tom comenta no Making Off abaixo.
Feito na América não busca que o telespectador faça uma crítica sobre moralidade. Nem mesmo que tenha alguma afinidade com os personagens. O filme é algo na aventura e uma homenagem – outra -, a década de 1980.
Seal era um piloto que trabalhava para uma empresa aérea. Um profissional comum, com uma vida muito mais comum. Até que é contratado pela CIA para ter uma empresa de faxada e tirar fotos dos “inimigos comunistas”. Ser um garoto de recados para muitos homens que se tornariam famosos em sua época, além de uma gozação com os próprios EUA que não sabem onde ficam alguns (só alguns?) países da América Central.
Com o passar dos anos, Seal faz contato com os principais homens que iriam fundar o Cartel de Medelín e começa a traficar drogas para os EUA. Com o tempo, seu trabalho se torna muito mais duplo, “traficando” armas para a América Central, homens para os EUA a serviço da CIA, e as drogas da Colômbia para os EUA.
A moralidade nunca é discutida se foi certo ou não. Tudo é levado com muito bom humor. Algo bem escolhido, já que de filmes e seriados sérios sobre o assunto, já temos de monte. Não seria necessário mais um filme com moralidades questionáveis sendo jogados ao público. Eles já sabem o que é certo e o que é errado.
E Feito na América é correto ao simplesmente mostrar a vida de um homem que ganha dinheiro mais rápido do que consegue gastar. Com as regras estranhas da CIA na época da Guerra Fria e um pouco de história.
Feito na América é para o público se divertir. Não levar a sério, mas saber que é uma história real e o seu final, muito mais ainda. E este é um dos pontos negativos do filme.
Ao manter o bom humor, Feito na América não mostra o drama do personagem que leva ao seu final. Por isso, pode chocar ou apenas perguntar, “o que aconteceu?”, pois ele não te prepara para o desfecho.
De qualquer forma, não é algo que destrói o filme.
Portanto, vá ao cinema e se divirta!
E que subam as cortinas! Até a próxima!!