Critica | Terraformars – Missão em Marte
21/08/2017[widget id=”yuzo_widget-4″]
O ano é 2599, onde os seres humanos, em busca de uma expansão espacial e de um novo lar, decidem preparar uma colonização em Marte. Cientistas mandam lá criaturas bem conhecidas dos humanos: baratas, e uma espécie de alga de aproximadamente 500 anos atrás. A ideia é ter a certeza de que Marte tenha o clima perfeito para a adaptação dessa espécie. Contudo, uma estranha reação fez com que a primeira nave espacial humana que chegou ao local, encontrasse com as mesmas baratas, mas em terríveis imagens humanoides, com um grande poder de destruição. A missão então vira outra: destruir e matar todas as baratas mutantes. Porém, a batalha não será tão fácil quanto esmagá-las com um chinelo.
O filme é baseado no mangá best-seller de Yu Sasuga e Kenichi Tachibana, que ainda é produzido no Japão e um sucesso mundial. Em março, a 14ª edição 2017 da revista Young Jump, informou que Yū Sasuga e Kenichi Tachibana iriam colocar a sua obra manga Terraformars em hiato, devido a problemas de saúde de Sasuga-sensei. A ideia é retornar as atividades no outono japonês. A última edição da revista, foi a de número 20 e a 21 ficou adiado por tempo indeterminado.
Sobre o filme!
Adaptações de mangá para animes e filmes no Japão é algo muito comum. Todo fã já está acostumado a ver suas obras sendo levadas para as telonas e DVDs/Blurays, pelo menos na terra do Sol Nascente.
Terraformars é a adaptação do arco Bugs 2 do primeiro volume do manga que inspirou o OVA. Alguns personagens, os não japoneses do manga, tiveram seus nomes alterados para facilitar a pronuncia no Japonês, como o caso de Thien, que agora é Jin Mutō, interpretado por Tomohisa Yamashita, ex-integrante da boy band NEWS. O elenco possui nomes de peso, como a da atriz Rinko Kikuchi, que faz Asuka Moriki (Victoria Wood), que trabalhou em Pacific Rim como Mako Mori, a parceira do ator Charlie Hunnam; Rila Fukushima que trabalhou em séries e filmes de peso como Arrow (Tatsu Yamashiro / Katana), Game of Thrones (Street Red Priestess Volantis), Wolverine: Imortal (Yukio), entre outros.
O filme segue o mesmo estilo do mangá, com diálogos que despertam o espectador sobre assuntos críticos a respeito da sociedade e que levam para a ação.
Durante as lutas o telespectador é levado aos flashbacks dos personagens, explicando os motivos que o levaram a viagem até Marte e voltando novamente para o combate. Isso é praticamente imperceptível e não atrapalha em nada ao desenvolvimento da história. Apenas ajuda. Mesmo assim, alguns personagens são apenas colocados na história e não dá tempo de criarmos uma empatia com eles.
Os poderes, esse sim a grande parte interessante da produção – pois quem assiste Terraformars quer ver a sua transformação -, é uma aula de biologia, se assim posso descrever. Cada um dos humanos transformados possui uma característica de um inseto, que é explicada quando seu poder é ativado. E usar o efeito de eyecatchs para caracterizar essa transformação, caiu como uma luva.
O filme já pode ser encontrado no Brasil em livrarias como a Saraiva e Cultura. Terraformars é distribuído pela Focus Filmes.