Crítica Livro | Uncharted – o Quarto Labirinto
19/08/2017[widget id=”yuzo_widget-4″]
O arqueólogo Luka Hzujak, especialista em labirintos mitológicos, acaba de ser assassinado. Seu corpo, esquartejado, é encontrado dentro de uma mala numa estação de Nova York. Para descobrir quem fez isso a um de seus melhores amigos, Victor Sullivan, um amante de charutos que dedica sua vida a “aquisições praticamente impossíveis de antiguidades”, pede ajuda ao caçador de tesouros Nathan Drake, seu pupilo e companheiro de peripécias. Junto com Jada, a filha do arqueólogo morto, Sully e Drake vão enfrentar a maior aventura de suas vidas. Seguindo as pistas e orientados pelas anotações do diário de Luka, eles descobrem que a solução do crime está ligada aos labirintos da antiguidade e seus mistérios – entre eles, o de Knossos, que abrigava o Minotauro, na ilha de Creta. Enquanto viajam pelo mundo, dos Estados Unidos para o Egito e a Grécia, Drake e seus amigos percebem que não estão sozinhos. Atraído pela lenda de que os labirintos antigos guardavam tesouros, um empresário ganancioso está disposto a fazer de tudo para chegar primeiro, ao mesmo tempo em que uma misteriosa legião de encapuzados quer impedi-los de descobrir que a chave do mistério está, na verdade, no Quarto Labirinto, que, além de ouro e prata, pode guardar um segredo que deixará o mundo assombrado. Baseado em Uncharted, uma das séries de videogame mais aclamadas do mundo, O quarto labirinto é um livro com tanta ação e reviravoltas quanto as melhores aventuras de Nathan Drake no Playstation.
Não adianta ter uma boa história se o personagem não for rico. E é isto o que acontece com Uncharted – o Quarto Labirinto. Nate é um personagem vivo, cheio de conteúdo e que faz com que o leitor se identifique com ele.
Diferente do que acontece atualmente nos cinemas, com personagens tão fracos e sem conteúdo, os games trazem uma nova concepção de diversão. Porque você joga com ele. Mas não adianta apenas isso. É necessário uma estrutura, um algo a mais que faça o jogador acreditar no que está vendo ali na tela.
E transportar Nate Drake para os livros, foi uma ótima jogada.
O livro é uma aventura de volta a história. Temos um Nate que diferente das histórias do game onde ele começa em busca de algum tesouro, agora ele está em volta do mistério que envolve a morte de um dos melhores amigos de seu mentor, Sully. E irá não apenas o ajudar, mas também proteger a afilhada de seu amigo, Jada.
O livro possui ótimas doses de conspirações históricas e traz a tona três grandes civilizações e as colocando em um mesmo momento histórico. A Grécia, o Egito e a China. E o que elas tem em comum? O antigo enigma do Labirinto.
Christopher Golden é um ótimo contador de histórias. Recheia nossa imaginação com o passado, com ótimas doses de aventura como é de se esperar da franquia Uncharted. E o melhor de tudo? Você não precisa ter jogado nada ou conhecer sobre o jogo!
E esse é o grande trunfo de Uncharted – o Quarto Labirinto. Apenas poder comprar o livro e ler uma grande aventura.
Não o compare com Indiana Jones, Allan Quatermain ou qualquer outro aventureiro em busca de tesouros históricos. Nate não é nenhum deles. Os criadores podem ter bebido de Indiana Jones, mas apenas isso.
Nate tem o seu próprio carisma e humor característico. Ele é sarcástico e sério quando precisa ser. Aquele que qualquer um gostaria de ter em uma aventura porque sabe que pode confiar nele. Em tempo de personagens que ninguém confia, onde ser o anti herói é a grande moda, Nate não é uma coisa nem outra. Ele é apenas ele e está ali para o que deve ser feito: viver grandes aventuras!
O ouro pode até ser o objetivo, mas o que o mantém vivo, é sem dúvida alguma o mistério que envolve qualquer um de nós. Qual? Leia o livro e descubra!
Uncharted – o Quarto Labirinto pode ser encontrado nas livrarias.
- Capa comum: 416 páginas
- Editora: Benvirá; Edição: 1ª (23 de janeiro de 2014)
- Idioma: Português