Kubo e as Cordas Mágicas | Produção do stop motion foi marcada por desafios
07/10/2016
EM VÍDEO, EQUIPE TÉCNICA E DUBLADORES RELEMBRAM MOMENTOS DA PRODUÇÃO, QUE ESTREIA DIA 13 DE OUTUBRO
A Universal Pictures acaba de divulgar vídeo inédito de “Kubo e as Cordas Mágicas” (Kubo and The Two Strings), que chega aos cinemas em 13 de outubro. A elaboração de uma aventura samurai em stop motion e os problemas enfrentados pelo protagonista durante a trama são os assuntos discutidos no featurette.
“Tudo nele era ambicioso demais”, explica a produtora e chefe da animação, Arianne Sutner. Com bonecos enormes e uma história que vai além de apenas um combate a monstros, o filme acabou tomando proporções que não eram esperadas pela equipe. “Quando parece que algo não pode ser feito, é quando chama a nossa atenção”, conta o roteirista e chefe de história, Chris Butler. Para Charlize Theron, que dubla a personagem Macaca, essa combinação atípica é um dos elementos que torna o filme tão especial. “Quando a tecnologia pode se casar com um enredo como esse, é realmente poderoso”, afirma.
Produzido pelo estúdio LAIKA, o filme acompanha um menino inteligente e bondoso chamado Kubo. Ele passa a maior parte de seu tempo cuidando de sua mãe viúva e ganha a vida contando histórias. Certo dia, sua vida calma é interrompida quando ele acidentalmente invoca um espírito de seu passado que volta à procura de uma antiga vingança. Em fuga, o protagonista reúne forças ao lado de dois amigos – Macaca, dublada originalmente por Charlize Theron, e Besouro, com voz de Matthew McConaughey – e sai em uma emocionante busca para salvar sua família e resolver o mistério da morte de seu pai.
A essência da cultura japonesa e os detalhes minuciosos de uma produção stop-motion são alguns dos temas abordados no making of de “Kubo e asCordas Mágicas” (Kubo and The Two Strings), novo filme da Laika, que chega aos cinemas em 13 de outubro com distribuição da Universal Pictures.
“É meio que uma aventura situada em um Japão mítico e uma das coisas mais empolgantes foi mergulhar em uma cultura visualmente muito rica […] definitivamente, fez com que nos esforçássemos mais para garantir que fosse fiel a cultura japonesa e a história”, conta Alice Bird, diretora de arte do filme.
Do mesmo estúdio de “Os Boxtrolls” e “Coraline”, a aventura conta a história de Kubo, um garoto japonês que embarca em uma grande missão para salvar sua família e o legado de seu falecido pai. Para Travis Knight, diretor e CEO da Laika, a produção é, sobretudo, um filme de Samurai, mas com algumas diferenças: “Como em todos os filmes que fazemos, queremos fazer algo único, algo original, contar histórias que não costumam ser contadas em animação […] quando era garoto, eu amava grandes filmes épicos, e de certa maneira, o Japão é o berço do épico cinematográfico moderno e isso remonta diretamente a influência de Akira Kurosawa”, explica o diretor.